Entre os povos primitivos brasileiros, a Lua recebe o nome de Jaci (mãe dos vegetais). A Lua, entre os nossos índios, era o lugar destinado à morada e descanso eterno das almas dos seus finados, e eclipse desse astro, um sinal de indignação das mesmas almas causado por algum crime cometido por eles (Pereira da Costa, Folk- Lore Pernambucano). A Lua recebia nomes diferentes conforme a sua fase: A Lua nova é Catiti e a cheia Cairé. Parecendo, como pensava Couto de Magalhães (1975), que os índios consideravam cada fase da Lua como um astro distinto. O que não resta dúvida é que eram distintos os atributos, e particulares as saudações que lhe dirigiam ao seu aparecimento no espaço, sob essa ou aquela forma. Em reverência a esse culto traziam os índios e outros povos, pendentes no pescoço, entre outros objetos ornamentais, o seu jaci, isto é, um semicírculo de osso alvíssimo e polido representando a Lua sobre essa forma. Esse semicírculo também é usado por muitos povos como um amuleto que dá proteção
Adoro esse tipo de pesquisa que envolve história... Nunca é demais agregarmos conhecimento!
ResponderExcluirBjkas