sábado, 22 de outubro de 2011

Felicidade x família

Isole-se e reflita: Sou feliz? O que falta para minha felicidade? Às vezes estamos tristes porque não temos dinheiro para comprar alguma coisa que julgamos importante, que provavelmente sobreviveríamos sem ela. Mas conseguimos sobreviver sem nossa família? Não, eu não consigo. Tentei ficar um tempo só, para refletir, olhar novos rumos. Confesso que no inicio foi agradável, uma sensação de liberdade que acabou transformando-se em um grande vazio. Faltava a presença do meu filho e nora bagunceiros, meu neto carinhoso e dos mimos do marido. Nem sei fazer café direito, descascar uma laranja nem pensar. Quando tenho algum tipo de dor não tomo remédio sozinha, são tantas manhas que fiquei mal acostumada. E por que mesmo tenho que ficar sozinha para refletir? Posso fazer isso sempre que quiser e as coisas que me incomodam não me sufocarão mais. Então, de volta a família com marido, filhos, netos, nora e genros, gatos, cães. Que venham as coisas boas e os problemas também, pois unidos somos imbatíveis!!

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Nada como um dia após o outro

Foram três anos de perseguições, exclusão partidária, assistindo a queda de um ''império'' ao qual ajudei construir. A ganância, arrogância e incompetência tomaram conta daqueles seres que um dia foram companheiros, e esqueceram que as divergências não nos tornam inimigos, apenas pensamos diferente, portanto deveríamos ter sido respeitados. 
Criaram um mundo do faz de conta, onde a cidade estava bem, a saúde atendendo a todos, a educação melhor ainda, só não esperavam que o POVO exigisse dos vereadores uma posição de cobrança, de fiscalização e atitude. Todos os dias chegam centenas de emails implorando uma posição firme dos vereadores, engana-se quem acha que a população não estava alerta e cobrando transparência neste processo de cassação. 
Agora temos um grande desafio: não decepcionar as pessoas que confiaram na mudança, se depender de mim, vou trabalhar muito, como sempre fiz. Um grande abraço.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Sem olhar para trás.

Amanhecer em Arambaré

Quando decidimos mudar o rumo de nossas vidas, temos que fazer isso sem olhar para trás, deixar no passado,  tudo que nos incomoda. Fazer isso é muito difícil e dolorido, principalmente quando deixamos tudo que construímos, levando apenas as roupas do corpo e outras numa sacola. É preciso ter muita coragem e desprendimento para ouvir a voz de um neto amado te pedindo para voltar.
Foi assim que virei uma página na minha vida, decidida peguei uma mochila subi na moto  e saí rua a fora. A chuva molhava meu corpo, mas meu coração começava a bater aliviado, meus pensamentos voavam mais rápido do que eu dirigia, indagando e agora?  O tempo passou e ainda não encontrei a resposta. Sei apenas que preciso de paz, talvez um novo amor, pois perdi a esperança de conviver em harmonia com a pessoa que havia escolhido para viver até o fim dos meus dias.
A vida passa rápida, preciso aprender a conviver comigo mesma, valorizar-me, esquecer as dores e mágoas, seguir em frente de cabeça erguida e sem medo de ser feliz.